Boca da noite...
Exala um hálito ferino,
Dentes carnívoros devoram a alma insolúvel,
Sopro que não sufoca,
Mãos que não afagam,
Calor que não aquece...
O acido paladar da vingança,
Carnificina de emoções insondáveis,
Poros de suor rubro...
O depois é superestimado,
O único tempo que existe é agora...
É hoje...
Os nós dos dedos lapidando o epitáfio de lembranças inacabadas,
E o breu são os olhos úmidos do espirito livre que um dia se viu...
E hoje;
Grita,
Uiva...
Se entrega
E morre
Nada resta, senão um epilogo embolado,
Amassado,
Jogado no chão...
Sobre o pó áspero da ruína.
amo o que escreve!
ResponderExcluirlogo, logo, volto pra matar a saudades!