*Você vê coisas e diz: Por quê? Mas eu, sonho coisas que nunca existiram e digo: Por que não?*

George Bernard Shaw

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Soneto da despedida

Aquela que outrora fui; amava-te louca e desesperadamente,Ostentava sobre o pêndulo a gloria ilusória,Sentia o frescor que exala da vida,sustentava os arcos de um genuíno sorriso.Os seus olhos reluziam, mal sabia eu que, "nem tudo que reluz é ouro"...Você me tinha, meu coração crédulo e ingenuo era seu e de ninguém mais.Meus desejos secretos eram seus, e minha devoção verdadeira te pertencia.Você era meu doce dia...Sentimentos como esses foram banidos, quando senti a necessidade de escrever esse soneto da despedida, Embora ainda pulsa dentro de mim, eu os rejeito.Selo os seus lábios mais uma vez sugando os resquícios de minha alma despedaçada que ficou permutada em seu corpo pagao. Respiro pela ultima vez sua imensa insensatez,E no amor que nos comprime me entrego em silencio;Ocultando o soluço sofrego daqueles momentos que antecedem meu doloroso adeus.


                                                                                                  Daniela Correa 

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