*Você vê coisas e diz: Por quê? Mas eu, sonho coisas que nunca existiram e digo: Por que não?* George Bernard Shaw
Lindo verso...Amei as palavras usadas....bjo e bom final de semana!Zil
céu de vidro ( by luiz gustavo pires )o tempo me (ex)pulsoua vida inteira -e mudo estou para explodir em versos ao vento ligeironão quero o céu profundodentro em mim mas o que inflamatoda a poesia que arde em chamasum jardim para meu fim:rumores de asas flores pássaros sobre todas as cinzaspedras sobre a terrapela última vez dispostasnos poros desatados deste corpopor trás dos sonhossinto-me leve de meus pulsosque gritam toda a nódoa do mundoquem quiser saber o que fuiafogue-se em meus poemasnesta manhã desventrada dos céus - o silêncio -ouço apenas o silêncioo tempo é escassoe quando o sol se pôrestarei livre dos sonhosde meus versos guardadostudo se esvai - até a dor do poema -a cova arde como um inferno de danteah ! dirão: covarde -e por toda (p)arte o meu amor é precisoagora um f(r)io denso me invade e por toda parte é o meu amor preciso- quero inventar um poema:um vento de seda -borboletas abanam as asasno silêncio cristalinomeus versos inflamarãoem todas constelaçõesnacos da minha almacrepúsculo –após uma vida curtaa noite se alonga
pensar com liberdade...faz toda diferença!
Lindo verso...
ResponderExcluirAmei as palavras usadas....
bjo e bom final de semana!
Zil
céu de vidro ( by luiz gustavo pires )
ResponderExcluiro tempo me (ex)pulsou
a vida inteira -
e mudo estou
para explodir em versos
ao vento ligeiro
não quero o céu profundo
dentro em mim mas o que inflama
toda a poesia que arde em chamas
um jardim para meu fim:
rumores de asas flores pássaros
sobre todas as cinzas
pedras sobre a terra
pela última vez dispostas
nos poros desatados deste corpo
por trás dos sonhos
sinto-me leve de meus pulsos
que gritam toda a nódoa do mundo
quem quiser saber o que fui
afogue-se em meus poemas
nesta manhã desventrada dos céus - o silêncio -
ouço apenas o silêncio
o tempo é escasso
e quando o sol se pôr
estarei livre dos sonhos
de meus versos guardados
tudo se esvai - até a dor do poema -
a cova arde
como um inferno de dante
ah ! dirão: covarde -
e por toda (p)arte
o meu amor é preciso
agora um f(r)io denso me invade
e por toda parte
é o meu amor preciso
- quero inventar um poema:
um vento de seda -
borboletas abanam as asas
no silêncio cristalino
meus versos inflamarão
em todas constelações
nacos da minha alma
crepúsculo –
após uma vida curta
a noite se alonga