*Você vê coisas e diz: Por quê? Mas eu, sonho coisas que nunca existiram e digo: Por que não?*

George Bernard Shaw

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Os olhos do meu querer...




Tem uma luz além,
Uma cor adocicada, quase salgada...
Tem flechas com pontas letais e tem bálsamos lilases,
 olhos fartos de silencio e ambivalência...
 O epicentro de mim.

2 comentários:

  1. Lindo verso...

    Amei as palavras usadas....

    bjo e bom final de semana!

    Zil

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  2. céu de vidro ( by luiz gustavo pires )


    o tempo me (ex)pulsou
    a vida inteira -
    e mudo estou
    para explodir em versos
    ao vento ligeiro

    não quero o céu profundo
    dentro em mim mas o que inflama
    toda a poesia que arde em chamas

    um jardim para meu fim:
    rumores de asas flores pássaros
    sobre todas as cinzas

    pedras sobre a terra
    pela última vez dispostas
    nos poros desatados deste corpo

    por trás dos sonhos
    sinto-me leve de meus pulsos
    que gritam toda a nódoa do mundo

    quem quiser saber o que fui
    afogue-se em meus poemas

    nesta manhã desventrada dos céus - o silêncio -
    ouço apenas o silêncio

    o tempo é escasso
    e quando o sol se pôr
    estarei livre dos sonhos
    de meus versos guardados

    tudo se esvai - até a dor do poema -

    a cova arde
    como um inferno de dante
    ah ! dirão: covarde -

    e por toda (p)arte
    o meu amor é preciso
    agora um f(r)io denso me invade
    e por toda parte
    é o meu amor preciso

    - quero inventar um poema:

    um vento de seda -
    borboletas abanam as asas
    no silêncio cristalino

    meus versos inflamarão
    em todas constelações
    nacos da minha alma

    crepúsculo –
    após uma vida curta
    a noite se alonga

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pensar com liberdade...faz toda diferença!